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Informativo Diário

17/12/2019

DÓLAR SEGUE RECUANDO E MERCADO DE SOJA PERMANECE CALMO NO PAÍS

Na segunda-feira, o mercado interno de soja iniciou a semana bastante travado nas principais praças de negociação do país. Com os principais referenciais em direções opostas, as cotações permanecem pouco atrativas e os agentes seguem distantes das negociações. Em Chicago, a oleaginosa continua registrando importantes ganhos. Porém, a moeda norte-americana fechou com forte queda, resultando em oscilações mistas nos preços no mercado doméstico.

RS: preços iniciando a semana de estáveis a mais baixos e mercado bastante lento. Na região portuária, na melhor parte do dia, havia possibilidade de negócios na faixa de R$ 90 por saca CIF para embarque imediato e pagamento em meados de janeiro/20, porém sem contrapartida de vendas.

PR: mercado pouco movimentado e cotações de estáveis a mais altas. Na região oeste do estado, as indicações estavam na faixa de R$ 84,50 por saca para embarque e pagamento curtos, mas sem contrapartida de vendas.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão, no farelo e no óleo na segunda-feira. Nas posições spot, os ganhos foram de 1,59% no grão, 1,48% no farelo e de 1,65% no óleo. No melhor momento do dia, o contratojaneiro/20 atingiu a máxima de US$ 9,2275 por bushel. No final da sessão, trocava de mãos a US$ 9,22 por bushel, com alta de 14,5 pontos. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 8,75 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/20 operava com ganhos de 8,75 pontos, com negócios a US$ 9,1725 por bushel.

• O mercado encontrou suporte na confirmação do acordo comercial entre China e Estados Unidos.

• O aumento nas "retenciones", tarifa sobre as exportações argentinas e o bom número para as inspeções semanais completaram o cenário positivo para as cotações. O esmagamento de novembro nos Estados Unidos também ficou acima do esperado.

• As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.259.374 toneladas na semana encerrada no dia 12 de dezembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 1,15 milhão de toneladas.

• Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 1.401.525 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 986.265 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 18.633.317 toneladas, contra 15.717.283 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

• A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 175,56 milhões de bushels em novembro, ante 175,397 milhões em outubro. A expectativa do mercado era de 172,032 milhões. Em novembro do ano passado, somou 166,959 milhões de bushels.


CHINA A primeira fase do acordo comercial entre os Estados Unidos e a China está "totalmente feita", apesar de algumas dificuldades de rotina, e vai duplicar as exportações ao país asiático, disse o representantecomercial norte-americano, Robert Lighthizer. Em entrevista à "CBS" ontem, ao ser questionado se o pedido da China para revisar e traduzir o acordo pode ser um sinal de que o pacto está desmoronando, Lighthizer disse: "Isso é algo que acontece em todos os acordos. Há um período de tradução. Existem algumas dificuldades. Isso está totalmente feito. Absolutamente". Ele destacou que, no segundo ano do acordo, as exportações de mercadorias para a China serão duplicadas, se o pacto estiver em vigor. Apenas em termos de agricultura, "temos um compromisso de vendas de 40 a 50 bilhões de dólares. Você pode pensar em US$ 80 bilhões a US$ 100 bilhões em novas vendas para a agricultura ao longo dos próximos dois anos. Apenas números enormes".


CÂMBIO O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com queda de 1,14%, sendo negociado a R$ 4,0620 para venda e a R$ 4,0600 para compra. Durante o dia, a moeda norteamericana oscilou entre a mínima de R$ 4,0560 e a máxima de R$ 4,1050. A divisa norte-americana recuou reagindo ao otimismo global com a trégua na guerra comercial entre Estados Unidos e China após o anúncio de um acordo preliminar na sexta-feira, o que levou o mercado ao apetite ao risco. Dados da China também ajudam o melhor comportamento de moedas de países emergentes.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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