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Informativo Diário

17/09/2019

MERCADO DE SOJA INICIA SEMANA COM PREÇOS PRATICAMENTE ESTÁVEIS E POUCA MOVIMENTAÇÃO NO PAÍS

Na segunda-feira, o mercado interno de soja iniciou a semana em ritmo lento nas diversas praças de negociação do país. A moeda norte-americana encerrou praticamente estável, mesmo comportamento de Chicago, que encerrou com ligeiros ganhos. Com prêmios mais baixos, os negociadores seguiram retraídos e não foram reportados negócios relevantes ao longo do dia no país.

RS: mercado com preços mistos em mais um dia de pouca movimentação. Rumores de aproximadamente 15 mil toneladas negociadas ao longo do dia no estado.

PR: as cotações ficaram inalteradas em um mercado com negócios isolados, sem grandes movimentações.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no óleo, e em queda no farelo na segunda-feira. Nas posições spot, os ganhos foram de 0,13% no grão e 2,90% no óleo, e perdas de 0,90% no farelo.

• Mesmo com a nova compra feita pela China no mercado americano e apesar da disparada do petróleo, subindo em torno de 15%, o mercado iniciou a semana corrigindo tecnicamente os ganhos recentes.

• Destaque para a forte alta nos preços do óleo de soja, acompanhando a sinalização do petróleo, após ataques a refinarias na Arábia Saudita.

• Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 256.000 toneladas de soja para a China, com entrega na temporada 2019/20.

• A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 168,085 milhões de bushels em agosto, ante 168,09 milhões em julho. A expectativa do mercado era de 162 milhões.

• As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 666.490 toneladas na semana encerrada no dia 12 de setembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 800 mil toneladas.


CHINA O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse que é difícil manter um crescimento econômico acima de 6% diante de uma base alta de avanço e devido ao atual cenário global, de crescente protecionismo. "No contexto da complicada situação internacional atual, não é fácil para a economia da China manter um crescimento de velocidade média a alta de mais de 6%, a partir de uma base alta. Essa taxa ainda está na vanguarda das principais economias do mundo", disse ele, em entrevista à mídia local russa, publicada no site do governo chinês. "Evidentemente, afetada por fatores como a desaceleração do crescimento econômico mundial, o protecionismo e o crescente unilateralismo, a economia da China também enfrenta certa pressão de queda, mas o desenvolvimento econômico da China tem enorme resiliência, potencial e espaço para manobras", afirmou Li.


CÂMBIO O dólar à vista fechou com ligeira alta de 0,04% no mercado à vista, cotado a R$ 4,0900 para venda, em pregão de forte volatilidade em meio ao fluxo local de vendas calibrando os efeitos do ataque às instalações da petrolífera estatal da Arábia Saudita, Saudi Aramco, por meio de drones no fim de semana refletindo na redução da produção em cerca de 5,7 milhões de barris por dia. O gerente de mesa de câmbio da Correparti, Guilherme Esquelbek, reforça que o investidor se protegeu na abertura dos negócios após o petróleo disparar acima de US$ 70 o barril do Brent reagindo aos ataques à petrolífera da Arábia Saudita. O fluxo exportador prevaleceu no mercado doméstico, após a moeda renovar máximas acima de R$ 4,10 (R$ 4,1070, +0,46%).


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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