EM MAIS UMA SESSÃO DE FORTE ALTA EM CHICAGO, COTAÇÕES DA SOJA VOLTAM A SUBIR E BONS NEGÓCIOS SÃO REPORTADOS
Na quarta-feira, o mercado interno de soja manteve o bom ritmo nas diversas praças de negociação do país. Em mais uma sessão de ganhos significativos em Chicago, as cotações da oleaginosa voltaram a subir no mercado doméstico. Entretanto, em virtude do recuo do dólar e prêmios mais fracos, a comercialização acabou reduzindo o ritmo. Segundo rumores, aproximadamente 400 mil toneladas foram negociadas ao longo do dia no país.
RS: preços firmes e aproximadamente 60 mil toneladas negociadas ao longo do dia no estado.
PR: as cotações recuaram no estado e poucos negócios foram reportados ao longo do dia. Em Paranaguá, foram registradas indicações na faixa dos R$ 85 para entrega em julho e R$ 86 em setembro.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão, no farelo e no óleo nesta quarta-feira. Nas posições spot, ganhos de 1,86% no grão, de 1,98% no farelo e de 1,61% no óleo.
• Pela segunda sessão consecutiva, o atraso no plantio nos Estados Unidos impulsionou os preços.
• A previsão é de continuidade das chuvas ao longo da semana, trazendo ainda mais retardo aos trabalhos de semeadura no cinturão produtor norte-americano.
• O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem relatório sobre a evolução de plantio das lavouras de soja. Até 26 de maio, a área plantada estava apontada em 29%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 74%. A média é de 66%. Na semana anterior, o percentual era de 19 pontos. O mercado esperava plantio de 31%.
• O mercado encerrou abaixo das máximas do dia. Após a elevação superar 6% em dois dias, fundos e especuladores realizaram lucros, reduzindo o ritmo dos ganhos.
CHINA A China está pronta para usar terras raras como retaliação em uma guerra comercial com os Estados Unidos. Jornais chineses alertaram, nesta quartafeira, em comentários com palavras fortes sobre uma medida que deve aumentar as tensões entre as duas maiores economias do mundo. A visita do presidente chinês, Xi Jinping, a uma instalação de terras raras na semana passada provocou especulações de que a China iria usar sua posição dominante como exportadora de terras raras para os EUA como arma em sua guerra comercial.
CÂMBIO O dólar comercial fechou em queda de 1,19% no mercado à vista, negociado a R$ 3,9760 para venda, próximo à mínima do dia de R$ 3,9750 (-1,22%), rompendo uma sequência de dez pregões seguidos acima de R$ 4,00. O otimismo local prevaleceu durante toda a sessão entre os investidores na esteira dos avanços de pautas econômicas no Congresso, além do sentimento de avanços na tramitação da reforma da Previdência. O real foi a moeda de melhor desempenho entre as divisas de países emergentes.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.
