COM FERIADO EM SÃO PAULO, DÓLAR TEM LIQUIDEZ REDUZIDA E PREÇOS DA SOJA FICAM PREDOMINANTEMENTE ESTÁVEIS NO PAÍS
Na quarta-feira, o mercado interno de soja esteve calmo nas diversas praças de negociação do país. Em uma sessão esvaziada pelo feriado na cidade de São Paulo pelo Dia da Consciência Negra, o dólar encerrou praticamente estável. Já em Chicago, a oleaginosa registrou perdas de até 6,5 pontos nos principais vencimentos, contribuindo para um dia de negócios escassos no país.
RS: mercado calmo e preços recuando no estado. Na região portuária, o comprador sinalizava R$ 89 por saca para embarque no mês de maio/20 e pagamento em meados de junho/20, mas sem contrapartida de vendas.
PR: os preços ficaram de estáveis a mais baixos e não foram reportados negócios relevantes no estado. Na região portuária, o comprador sinalizava R$ 91 por saca para embarque imediato e pagamento em meados de dezembro. Os trabalhos de plantio em Campo Mourão, no noroeste do estado, estão finalizados e a produtividade é projetada em 3,85 toneladas por hectare.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão e no farelo, e em alta no óleo na quarta-feira. Nas posições spot, as perdas foram de 0,71% no grão e 0,72% no farelo, e ganhos de 0,77% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/19 atingiu a máxima de US$ 9,1575 por bushel. No final da sessão, trocava de mãos a US$ 9,05 por bushel, com queda de 6,5 pontos.
• O mercado não encontrou fatores suficientes para sustentar o movimento de recuperação técnica da parte da manhã e voltou ao território negativo.
• O mercado se mostra cético sobre um possível acordo entre Estados Unidos e China no curto prazo. Além disso, a previsão é de clima favorável para o desenvolvimento das lavouras na América do Sul, indicando boas safras no Brasil e na Argentina.
• As conversas comerciais entre Estados Unidos e China correm o risco de chegar a outro impasse, ameaçando atrapalhar os planos do governo Trump de assinar a "fase um" de um acordo ainda este ano, disseram ex-funcionários da administração e outras fontes que acompanham as negociações. As informações são da agência de notícias "Dow Jones".
• Ambos os lados permanecem divididos sobre questões centrais - incluindo a demanda de Pequim de remover tarifas e a insistência dos Estados Unidos de que a China compre produtos agrícolas - por quase seis semanas, após um "acordo em princípio" ter sido anunciado pela Casa Branca no dia 11 de outubro.
• "A China terá que fazer um acordo que eu goste", disse o presidente Trump na terça-feira, após um encontro no seu gabinete. "Se nós não fizermos um acordo com a China, irei elevar as tarifas ainda mais."
• Trump está enfrentando pressão de pessoas próximas ao governo que culpam a falta de progresso no que eles descrevem como a recusa de Pequim em seguir compromissos na mesa de negociações.
CHINA As conversas comerciais entre Estados Unidos e China correm o risco de chegar a outro impasse, ameaçando atrapalhar os planos do governo Trump de assinar a "fase um" de um acordo ainda este ano, disseram ex-funcionários da administração e outras fontes que acompanham as negociações. As informações são da agência de notícias "Dow Jones". Ambos os lados permanecem divididos sobre questões centrais - incluindo a demanda de Pequim de remover tarifas e a insistência dos Estados Unidos de que a China compre produtos agrícolas - por quase seis semanas, após um "acordo em princípio" ter sido anunciado pela Casa Branca no dia 11 de outubro.
CÂMBIO O dólar comercial fechou em ligeira alta de 0,06%, a R$ 4,2037 na venda, refletindo a valorização da moeda norte-americana no exterior em meio a continuidade de incertezas sobre a assinatura de um acordo comercial entre China e Estados Unidos. O dia, no entanto, foi de baixíssima volatilidade e liquidez reduzida em função do feriado do Dia da Consciência Negra, o que manteve os mercados da B3 fechados.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.