Voltar

Informativo Diário

29/04/2019

DÓLAR E CHICAGO RECUAM E MERCADO DE SOJA PERMANECE LENTO

Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana pouco agitado nas diferentes praças de negociação do país. Com perdas de até 5,75 pontos nos principais vencimentos em Chicago e a moeda norteamericana atingindo a mínima de R$ 3,9220 ao longo do pregão, as cotações da oleaginosa voltaram a recuar no mercado doméstico. Com preços pouco atrativos, os agentes permanecem distantes das negociações e a comercialização segue travada, principalmente na safra nova. As pedidas estão entre R$ 3 e R$ 4 acima das cotações praticadas, podendo haver melhores oportunidades para grandes compradores.

RS: as cotações encerraram em queda no disponível e não foram reportados negócios relevantes ao longo do dia. Os trabalhos de colheita tiveram bom desenvolvimento na semana e já atingem aproximadamente 91% da área prevista.

PR: os negócios permanecem escassos no estado e os preços recuaram. A colheita já encontra-se praticamente finalizada no estado.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão, no farelo e no óleo nesta sexta-feira. Nas posições spot, perdas de 0,64% no grão, de 1,99% no farelo e de 0,43% no óleo.

• A fraca demanda chinesa por produto americano e a perspectiva de área a ser plantada acima do esperado nos Estados Unidos determinaram as perdas. • A posição julho acumulou desvalorização de 2,4% na semana, encerrando hoje nos menores níveis dede 18 de setembro.

• A procura chinesa por soja americana está comprometida por dois fatores: a guerra comercial entre os dois países, que não apresentou novidades em termos de avanço nos últimos dias e o surto de peste suína no país asiático. Com a doença, a demanda por farelo diminuiu, assim como o esmagamento do grão.

• Um outro fator que está ajudando a pressionar o mercado é o desenvolvimento do plantio nos Estados Unidos. A previsão é de retorno das chuvas, o que atrasaria ainda mais o cultivo do milho, abrindo espaço para uma maior transferência de área para a soja.


CHINA O assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, disse que o desempenho forte da economia dos Estados Unidos permite que o país seja agressivo nas negociações comerciais com a China. As conversas serão retomadas na próxima semana, em Pequim. "A economia da China está desacelerando e faz algum tempo. A economia dos Estados Unidos, como eu digo, está neste ciclo de prosperidade sem fim à vista", disse Kudlow, em entrevista à "CNBC". "Então, nós acreditamos que isso nos dá alguma vantagem, se você quiser", disse.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em queda de 0,58% no mercado à vista, cotado a R$ 3,9330 para venda - é o oitavo pregão seguido que a moeda estrangeira fecha acima dos R$ 3,90. Os dados da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre do ano ditaram o rumo dos negócios, além de correção no mercado global e a ausência de notícias negativas na política local.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





Rod. BR 373 - km 400 | Candói - PR | Brasil - CEP: 85.140-000
© 2024 | Todos os Direitos Reservados. Ultramax