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Informativo Diário

23/07/2021

SOJA TEM QUEDA ACENTUADA EM CHICAGO, PREÇOS DERRETEM NO FÍSICO E MERCADO TEM DIA TRAVADO

Na quinta-feira, o mercado interno de soja ficou travado nas diferentes praças de negociação do país. Com perdas acima dos quarenta pontos em Chicago, os preços físicos da commodity recuaram significativamente no país, travando a comercialização. O câmbio operou com ligeiros ganhos, permanecendo acima do patamar de R$ 5,20 por dólar e impedindo uma queda mais consistente das cotações domésticas. Diante disso, os agentes permaneceram retraídos, com boa parte ficando fora de mercado.

RS: mercado vazio de ofertas em dia de firme queda nos preços. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de agosto/21, indicações de compra entre R$ 169,50 e R$ 170 por saca CIF, enquanto no spot a indicação fica em R$ 169. No interior do estado, indicações entre R$ 162 e R$ 163 por saca FOB para embarque e pagamento curtos.

PR: cotações recuando no estado em um mercado pouco ofertado. Para embarque imediato e pagamento em meados de agosto deste ano, indicações de compra entre R$ 171 e R$ 171,50 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicações de compra na faixa de R$ 164 por saca para embarque imediato e pagamento em meados de agosto deste ano, porém sem contrapartida de venda.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão, no farelo e no óleo na quinta-feira. Nas posições spot, perdas de 1,59% no grão, de 1,78% no farelo e de 0,70% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato agosto/21 do grão atingiu a máxima de US$ 14,4025 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 14,1625 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com perdas de até 41,50 pontos nos principais vencimentos. O vencimento setembro/21 operava com perdas de 40 pontos, com negócios a US$ 13,5775 por bushel.

• Uma combinação de fatores determinou a queda dos contratos, ainda que tenham fechado acima das mínimas do dia.

• Fundos e especuladores aproveitam o cenário técnico para vender e embolsa parte dos lucros acumulados recentemente. A previsão de retorno das chuvas na parte norte do Meio Oeste americano, aliviando o estresse hídrico, ajudou na retração, assim como o fraco resultado das vendas semanais americanas.

• As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram em 62.000 toneladas na semana encerrada em 15 de julho. Representa um forte avanço frente à semana anterior e uma retração de 22% sobre a média das últimas quatro semanas. O Japão liderou as importações, com 85.300 toneladas.

• Para 2021/22, foram mais 176.300 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 200 mil e 500 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.


CHINA A China considera desrespeitoso com a ciência algumas propostas do plano da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a segunda fase da investigação sobre a origem do novo coronavírus e não o seguirá, disse Zeng Yixin, vice-chefe da Comissão Nacional de Saúde. As informações são da agência de notícias "Sputnik". "Quanto à proposta para a segunda fase da investigação, ela usa algumas abordagens que não respeitam a ciência e o bom senso, não seguiremos esse plano", disse Zeng a repórteres. Ele observou que a segunda fase da investigação deve se basear nos resultados da primeira.


CÂMBIO O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,38%, cotado a R$ 5,2110 para venda. Investidores acompanharam o cenário externo, com forte volatilidade da moeda norte-americana, e ainda de olho no cenário político brasileiro, onde haverá mudanças ministeriais na próxima segunda-feira. "Nesta fugaz sessão de quinta-feira, o dólar comercial voltou a exibir forte volatilidade e amplitude, abriu em leve queda acompanhando o seu par do exterior, ampliou suas perdas logo em seguida, aonde passeou pela faixa mínima do dia na casa dos R$5,16, mas voltou a subir e a transitar pelo território positivo, já na segunda hora dos negócios reflexo do fortalecimento de sua congênere do exterior, e por um movimento de cautela com o nosso cenário político, momento em que registrou a máxima do dia na faixa dos R$ 5,22", explicou Jefferson Rugik, da Correparti Corretora.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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