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Informativo Diário

17/04/2019

EM DIA DE FORTE QUEDA EM CHICAGO, SOJA TEM PREÇOS PREDOMINANTEMENTE ESTÁVEIS E POUCOS NEGÓCIOS

Na terça-feira, o mercado interno de soja manteve o ritmo lento nas principais praças de negociação do país. Apesar da alta significativa do dólar, atingindo a máxima de R$ 3,9090 ao longo do dia, a oleaginosa teve um dia bastante negativo em Chicago, com perdas de até 10,75 pontos nos principais vencimentos. Diante disso, os preços ficaram de estáveis a mais baixos no mercado doméstico e somente no Rio Grande do Sul e no Piauí houve registro de negócios, com aproximadamente 20 mil toneladas de soja movimentadas em cada estado.

RS: os preços recuaram no estado. Segundo rumores, aproximadamente 20 mil toneladas foram negociadas ao longo do dia.

PR: os negócios seguem escassos no estado e cotações mais fracas.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão, no farelo e no óleo nesta terça-feira. Nas posições spot, perdas de 1,19% no grão, de 1,44% no farelo e 0,31% no óleo. • O mercado mostra preocupação com a demanda pelo produto americano, principalmente por parte da China. • As negociações entre China e Estados Unidos seguem no foco do mercado e a demora para chegar a um acordo preocupa. Além disso, o mercado teme pelo recuo na demanda chinesa por farelo de soja, devido à crise na suinocultura daquele país, em meio aos casos de febre suína africana. • As chuvas no Meio Oeste dos Estados Unidos estão atrasando o plantio do milho, crescendo a possibilidade de transferência de área para a soja, que tem a semeadura iniciada mais tarde. O plantio do cereal está em 3%, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), abaixo da média de 5% para o período.


CHINA Os estímulos do governo da China para conter a desaceleração no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país podem aumentar os desequilíbrios econômicos no médio prazo, segundo relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). "Os estímulos à infraestrutura podem elevar o crescimento no horizonte de projeção, mas podem levar a uma maior acumulação de desequilíbrios e a má distribuição de capital e, portanto, a um crescimento mais fraco no médio prazo".


CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 0,93% no mercado à vista, cotado a R$ 3,9040 para venda, em dia de estresse no mercado local com a leitura de possíveis atrasos na tramitação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) e reagindo ao pacote de medidas anunciado pelo governo federal destinado ao transporte rodoviário.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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