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Informativo Diário

19/07/2021

SOJA ENCERRA A SEMANA COM POUCAS NEGOCIAÇÕES E PREÇOS PREDOMINANTEMENTE MAIS ALTOS NO PAÍS

Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana lento nas diversas praças de negociação do país. Mantendo a tendência de alta, a commodity avançou em Chicago, chegando a operar nos níveis de US$ 14,73 por bushel ao longo do dia. Em dia de cautela, o câmbio andou de lado, encerrando praticamente estável e pouco influenciando na sessão. No melhor momento do dia, durante os picos na CBOT, os preços tiveram alta no físico, porém somente lotes pontuais seguem sendo reportados no país. A área brasileira de soja deve ter nova expansão, chegando a 39,8 milhões de hectares na safra 2021/22. Já a produção pode superar 140 milhões de toneladas.

RS: mercado calmo e cotações de estáveis a mais altas no estado. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de agosto/21, indicações nominais de compra entre R$ 171 e R$ 171,50 por saca CIF, enquanto no spot a indicação fica em R$ 170,50. No interior do estado, indicações entre R$ 164 e R$ 165 por saca FOB para embarque e pagamento curtos.

PR: cotações nominais no estado em um mercado pouco movimentado. Para embarque imediato e pagamento em meados de agosto deste ano, indicações de compra entre R$ 170,50 e R$ 171 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicações de compra na faixa de R$ 163 por saca para embarque imediato e pagamento em meados de agosto deste ano, porém sem contrapartida de vendas.


CHICAGO(CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no farelo, e mistos no óleo na sexta-feira. Nas posições spot, ganhos de 0,50% no grão, de 0,13% no farelo e de 1,48% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato agosto/21 do grão atingiu a máxima de US$ 14,7375 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 14,5475 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 21,75 pontos nos principais vencimentos. O vencimento setembro/21 operava com ganhos de 21,75 pontos, com negócios a US$ 14,16 por bushel.

• A previsão de clima seco e temperaturas elevadas para o Meio Oeste dos Estados Unidos determinou a alta de hoje.

• Nas últimas seis sessões, os contratos tiveram valorização em cinco, impulsionados pelos boletins meteorológicos. Os agentes temem que as condições das lavouras piorem, resultando em produtividade e safra menores do que o esperado. A posição novembro acumulou valorização semanal de 4,7%.

• Levantamento semanal divulgado pelo Ministério da Agroindústria da Argentina indicou que a colheita de soja da safra 2020/21 estava em 99,96% da área cultivada de 16,772 milhões de hectares até ontem (15).

• De acordo com o Ministério, na semana anterior a ceifa também estava em 99,96%. No mesmo período do ano passado, a colheita atingia 100% dos 16,882 milhões de hectares cultivados na temporada 2019/20.


CHINA Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 134.000 toneladas de trigo soft vermelho de inverno para a China. A operação tem entrega programada para 2021/22. Toda operação envolvendo a venda de volume igual ou superior a 100 mil toneladas do grão, feita para o mesmo destino e no mesmo dia, tem que ser reportada ao USDA.


CÂMBIO O dólar comercial encerrou a sessão praticamente estável, com ligeira queda de 0,01%, a R$ 5,1160 para venda. A cautela de sexta-feira é algo normal, mas tendo em vista os últimos dados de inflação nos Estados Unidos e o recesso parlamentar no Brasil, os investidores ficam ainda mais receosos. Vale lembrar também que há um monitoramento dos casos da variante Delta do coronavírus pelo mundo e os efeitos disso na retomada da economia global.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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