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Informativo Diário

07/10/2021

EM DIA VOLÁTIL, PREÇOS OSCILAM DE FORMA MISTA NO FÍSICO E COMERCIALIZAÇÃO TEM DIA ARRASTADO

Na quarta-feira, o mercado interno de soja esteve calmo nas principais praças de negociação do país. A commodity iniciou o dia de forma positiva, com Chicago e dólar no campo positivo e preços firmes no físico. Perto do meio-pregão, a soja já registrava perdas acima dos sete pontos nos principais vencimentos na CBOT, enquanto a moeda norte-americana reduzia seus ganhos. Com isso, as cotações domésticas oscilaram de forma mista e somente lotes pontuais foram comercializados no país.

RS: preços firmes e mercado pouco movimentado. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de outubro/novembro, indicações até R$ 174 por saca CIF no melhor momento do dia. No interior do estado, indicações até R$ 171 por saca FOB para embarque e pagamento no final do mês de outubro, também no melhor momento do dia.

PR: houve alta nas cotações em um mercado calmo. Para embarque em fevereiro/22 e pagamento em meados de abril/22, indicações entre R$ 161,50 e R$ 162,50 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicações de compra até R$ 167 por saca para embarque e pagamento em meados de outubro.


CHICAGO(CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão e no óleo, e mistos no farelo na quartafeira. Nas posições spot, perdas de 0,67% no grão e de 1,34% no óleo, e ganhos de 0,43% no farelo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/21 do grão atingiu a máxima de US$ 12,5550 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 12,42 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com perdas de até 7,75 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/22 operava com perdas de 7,50 pontos, com negócios a US$ 12,62 por bushel.

• Após a reação de ontem, o mercado retornou ao território negativo, por conta do avanço da colheita nos Estados Unidos.

• Além dos trabalhos de campo terem apresentado boa evolução, a previsão é de clima favorável nos próximos dias. Com isso, a disponibilidade de soja de uma grande safra americana pesa sobre os contratos futuros.

• Completando o cenário negativo para as cotações, o dia foi de baixa para o petróleo no mercado internacional, sentimento que se estendeu ao complexo soja. Para amanhã, o mercado volta suas atenções para o relatório de exportações semanais, que será divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na parte da manhã. O mercado aposta em número entre 600 mil e 1,2 milhão de toneladas.


CHINA O ministro da Defesa de Taiwan, Chiu Kuo-cheng, disse que a China continental pode considerar uma invasão em grande escala à ilha até 2025. As informações são da agência de notícias "Sputnik". "No momento, o Partido Comunista da China (PCC) já tem a capacidade de invadir Taiwan, mas a ilha não fez nada para provocar tais ações. No entanto, em 2025, o PCC terá todos os meios para realizar uma invasão em grande escala", disse o ministro da defesa. O Ministério da Defesa de Taiwan está realizando todos os preparativos necessários, acrescentou. A declaração foi feita depois que a China enviou cerca de 150 aeronaves militares para a zona de defesa aérea de Taiwan desde 1 de outubro.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em R$ 5,4860, com alta de 0,01%. Em um cenário global de aversão ao risco, a moeda norte-americana chegou a operar em R$ 5,5380. As preocupações com China e Estados Unidos, além de uma escalada mundial da inflação, continuam no radar. Segundo a economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, "existe uma expectativa de retirada de estímulos da economia, nos Estados Unidos, e o receio que eles antecipem o aumento dos juros, o que afeta diretamente as moedas emergentes". A economista também menciona preocupação com a revisão para baixo dos crescimentos de China e Estados Unidos.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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